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domingo, 29 de janeiro de 2012

Pronomes

A palavra que acompanha (determina) ou substitui um nome é denominada pronome.



Flexão

Quanto à forma, o pronome varia em gênero, número e pessoa:

Gênero (masculino/feminino)
Ele saiu/Ela saiu
Meu carro/Minha casa
Número (singular/plural) 
Eu saí/Nós saímos
Minha casa/Minhas casas

Pessoa (1ª/2ª/3ª)
Eu saí/Tu saíste/Ele saiu
Meu carro/Teu carro/Seu carro



Função

O pronome tem duas funções fundamentais:
Substituir o nome
Nesse caso, classifica-se como pronome substantivo e constitui o núcleo de um grupo nominal.
Ex.: Quando cheguei, ela se calou. (ela é o núcleo do sujeito da segunda oração e se trata de um pronome substantivo porque está substituindo um nome)
Referir-se ao nome
Nesse caso, classifica-se como pronome adjetivo e constitui uma palavra dependente do grupo nominal.
Ex.: Nenhum aluno se calou. (o sujeito "nenhum aluno" tem como núcleo o substantivo "aluno" e como palavra dependente o pronome adjetivo "nenhum")


Pronomes Pessoais

São aqueles que substituem os nomes e representam as pessoas do discurso:
1ª pessoa - a pessoa que fala - EU/NÓS
2ª pessoa - a pessoa com que se fala - TU/VÓS
3ª pessoa - a pessoa de quem se fala - ELE/ELA/ELES/ELAS

Pronomes pessoais retos: 
são os que têm por função principal representar o sujeito ou predicativo.

Pronomes pessoais oblíquos: são os que podem exercer função de complemento.
Pronomes pessoais


Pronomes oblíquos

Associação de pronomes a verbos:
Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando associados a verbos terminados em -r, -s, -z, assumem as formas lo, la, los, las, caindo as consoantes.
Ex.: Carlos quer convencer seu amigo a fazer uma viagem.
       Carlos quer convencê-lo a fazer uma viagem.
Quando associados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe), assumem as formas no, na, nos, nas.
Ex.: Fizeram um relatório.
       Fizeram-no.
Os pronomes oblíquos podem ser reflexivos e quando isso ocorre se referem ao sujeito da oração.
Ex.: Maria olhou-se no espelho
       Eu não consegui controlar-me diante do público.
Antes do infinitivo precedido de preposição, o pronome usado deverá ser o reto, pois será sujeito do verbo no infinitivo
Ex.: O professor trouxe o livro para mim.(pronome oblíquo, pois é um complemento)
       O professor trouxer o livro para eu ler.(pronome reto, pois é sujeito)

Pronomes de tratamento
São aqueles que substituem a terceira pessoa gramatical. Alguns são usados em tratamento cerimonioso e outros em situações de intimidade.
Conheça alguns:
  • você (v.) : tratamento familiar
  • senhor (Sr.), senhora (Srª.) : tratamento de respeito
  • senhorita (Srta.) : moças solteiras
  • Vossa Senhoria (V.Sª.) : para pessoa de cerimônia
  • Vossa Excelência (V.Exª.) : para altas autoridades
  • Vossa Reverendíssima (V. Revmª.) : para sacerdotes
  • Vossa Eminência (V.Emª.) : para cardeais
  • Vossa Santidade (V.S.) : para o Papa
  • Vossa Majestade (V.M.) : para reis e rainhas
  • Vossa Majestade Imperial (V.M.I.) : para imperadores
  • Vossa Alteza (V.A.) : para príncipes, princesas e duques
1- Os pronomes e os verbos ligados aos pronomes de tratamento devem estar na 3ª pessoa.
Ex.: Vossa Excelência já terminou a audiência? (nesse fragmento se está dirigindo a pergunta à autoridade)
2- Quando apenas nos referimos a essas pessoas, sem que estejamos nos dirigindo a elas, o pronome "vossa" se transforma no possessivo "sua".
Ex.: Sua Excelência já terminou a audiência? (nesse fragmento não se está dirigindo a pergunta à autoridade, mas a uma terceira pessoa do discurso)


Pronomes Possessivos

São aqueles que indicam idéia de posse. Além de indicar a coisa possuída, indicam a pessoa gramatical possuidora.
As principais palavras que podem funcionar como pronomes possessivos:
Pronomes possessivos
Existem palavras que eventualmente funcionam como pronomes possessivos. Ex.: Ele afagou-lhe (= seus) os cabelos.


Pronomes Demonstrativos

Os pronomes demonstrativos possibilitam localizar o substantivo em relação às pessoas, ao tempo, e sua posição no interior de um discurso.
Pronomes
Espaço
Tempo
Ao dito
Enumeração
este, esta, isto, estes, estas
Perto de quem fala (1ª pessoa).
Presente
Referente aquilo que ainda não foi dito.
Referente ao último elemento citado em uma enumeração.
Ex.: Não gosteideste livro aqui.
Ex.: Neste ano, tenho realizado bons negócios.
Ex.: Esta afirmação me deixou surpresa: gostava de química.
Ex.: O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual, masesta é mais oprimida.
esse, essa, esses, essas
Perto de quem ouve (2ª pessoa).
Passado ou futuro próximos
Referente aquilo que já foi dito.

Ex.: Não gosteidesse livro que está em tuas mãos.
Ex.: Nesse último ano, realizei bons negócios
Ex.: Gostava de química. Essaafirmação me deixou surpresa

aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas
Perto da 3ª pessoa, distante dos interlocutores.
Passado ou futuro remotos

Referente ao primeiro elemento citado em uma enumeração.
Ex.: Não gosteidaquele livro que a Roberta trouxe.
Ex.: Tenho boas recordações de 1960, pois naqueleano realizei bons negócios.

Ex.: O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual, mas esta é mais oprimida queaquele.


Pronomes Indefinidos

São pronomes que acompanham o substantivo, mas não o determinam de forma precisa.
Alguns pronomes indefinidos:
Pronomes indefinidos
Algumas locuções pronominais indefinidas: 
cada qual
qualquer um
tal e qual
seja qual for
sejam quem for
todo aquele
quem quer (que)
uma ou outra
todo aquele (que)
tais e tais
tal qual
seja qual for
Uso de alguns pronomes indefinidos:
Algum
a) quando anteposto ao substantivo da idéia de afirmação
"Algum dinheiro terá sido deixado por ela." 

b) quando posposto ao substantivo dá idéia de negação
"Dinheiro algum terá sido deixado por ela."
Obs.: O uso desse pronome indefinido antes ou depois do verbo está ligado à intenção do enunciador. 
Demais
Este pronome indefinido, muitas vezes, é confundido com o advérbio "demais" ou com a locução adverbial "de mais".
Ex.: "Maria não criou nada de mais além de uma cópia do quadro de outro artista." (locução adverbial)
       "Maria esperou os demais." (pronome indefinido = os outros)
       "Maria esperou demais." (advérbio de intensidade) 
Todo
É usado como pronome indefinido e também como advérbio, no sentido de completamente, mas possuindo flexão de gênero e número, o que é raro em um advérbio.
Ex.: "Percorri todo trajeto." (pronome indefinido)
       "Por causa da chuva, a roupa estava toda molhada." (advérbio)
Cada
Possui valor distributivo e significa todo, qualquer dentre certo número de pessoas ou de coisas.
Ex.: "Cada homem tem a mulher que merece."
Este pronome indefinido não pode anteceder substantivo que esteja em plural (cada férias), a não ser que o substantivo venha antecedido de numeral (cada duas férias).
Pode, às vezes, ter valor intensificador : "Mário diz cada coisa idiota!"


Pronomes relativos

São aqueles que representam nomes que já foram citados e com os quais estão relacionados. O nome citado denomina-se  ANTECEDENTE do pronome relativo.
Ex.:"A rua onde moro é muito escura à noite."
onde: pronome relativo que representa "a rua"
a rua: antecedente do pronome "onde"
Alguns pronomes que podem funcionar como pronomes relativos: 
FORMAS VARIÁVEIS
 FORMAS INVARIÁVEIS
Masculino
Feminino

o qual / os quais
a qual / as quais
quem
quanto / quantos
quanta / quantas
que
cujo / cujos
cuja /  cujas
onde
O pronome relativo QUEM sempre possui como antecedente uma pessoa ou coisas personificadas, vem sempre antecedido de preposição e possui o significado de "O QUAL"
Ex.: "Aquela menina de quem lhe falei viajou para Paris."
Antecedente: menina
Pronome relativo antecedido de preposição: de quem
Os pronomes relativos CUJOCUJA sempre precedem a um substantivo sem artigo e possuem o significado "DO QUAL" "DA QUAL"
Ex.: "O livro cujo autor não me recordo." 
Os pronomes relativos QUANTO(s) e QUANTA(s) aparecem geralmente precedidos dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas.
Ex.: "Você é tudo quanto queria na vida."
O pronome relativo ONDE tem sempre como antecedente palavra que indica lugar.
Ex.: "A casa onde moro é muito espaçosa."
O pronome relativo QUE admite diversos tipos de antecedentes: nome de uma coisa ou pessoa, o pronome demonstrativo ou outro pronome.
Ex.: "Quero agora aquilo que ele me prometeu."
Os pronomes relativos, na maioria das vezes, funcionam como conectivos, permitindo-nos unir duas orações em um só período.
Ex.:A mulher parece interessada. A mulher comprou o livro.
      (A mulher que parece interessada comprou o livro.)


Pronomes interrogativos

Os pronomes interrogativos levam o verbo à 3ª pessoa e são usados em frases interrogativas diretas ou indiretas.
Não existem pronomes exclusivamente interrogativos e sim que desempenham função de pronomes interrogativos, como por exemplo: QUE, QUANTOS, QUEM, QUAL, etc.
Ex.: "Quantos livros teremos que comprar?"
        "Ele perguntou quantos livros teriam que comprar."
        "Qual foi o motivo do seu atraso?"

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Diagramas UML

Em UML (unified modeling language), os diagramas estruturais são organizados em função dos principais grupos de itens encontrados na modelagem de um sistema. Os diagramas estruturais em UML não incluem o diagrama de
a) classes.
b) caso de uso.
c) componentes.
d) estrutura composta.
e) objetos.
Gabarito: B

Os Diagrama de Estrutura sãoDiagrama de classes, Diagrama de objetos,Diagrama de componentes, Diagrama de instalação, Diagrama de pacotes,Diagrama de estrutura



ITIL – Transição de Serviço – Processos

O núcleo do ITIL (versão 3 ? lançado em 2007) é composto por diversas publicações, cada uma delas relacionada a um estágio do ciclo de vida do serviço, contendo orientações para uma abordagem integrada de gerenciamento de serviços. A publicação Transição de Serviço orienta sobre como efetivar a transição de serviços novos e modificados para operações implementadas, detalhando, entre outros, os processos de:
a) Gerenciamento de Mudança e Gerenciamento Financeiro de TI.
b) Gerenciamento de Mudança e Gerenciamento do Conhecimento.
c) Gerenciamento de Continuidade de Serviço e Gerenciamento de Liberação e Implantação
d) Gerenciamento de Incidente e Gerenciamento da Configuração e de Ativo de Serviço
e) Gerenciamento do Nível de Serviço e Validação e Teste de Serviço

Gabarito: B
Transição de ServiçoGerenciamento de Mudanças
Gerenciamento de Configuração de Ativos
Gerenciamento do Conhecimento
Planejamento e Suporte da Transição
Gerenciamento de Implementação e Liberação
Validação e Testes de Serviço
Avaliação

COBIT – Inter-relacionamento dos Componentes de TI

Conteúdo abordado no Mapa Mental:
1 Objetivos de TI
Objetivos de Negócios
1.1 Processos de TI
Atividades Chave,  Controle Resultado dos testes, Objetivos de Controle
1.1.1 Atividades Chave
Tabela de Responsabilidade
1.1.2 Indicadores de Performance, Resultados das Medições, Modelos de Maturidade
1.1.3 Controle Resultado dos testes
1.1.4 Objetivos de Controle
Controle dos Testes de Desenho, Práticas de Controle

COBIT – Critérios da Informação – Qualidade

Conteúdo abordado no mapa mental:
Critérios da Informação:
Efetividade/ Eficácia
Eficiência
Confiabilidade
Conformidade
Confidencialidade
Integridade
Disponibilidade




Os processos no sistema operacional que possuem um timer, chamado de quantum, onde todos os processos ganham o mesmo valor de quantum para rodarem na CPU, caracterizam o escalonamento de processos do tipo

Resposta: RR – Round-Robin.




Exemplos de Algoritmos:
  • FIFO (First in, first out) ou FCFS (First come, first served): Onde como seu próprio nome já diz, o primeiro que chega será o primeiro a ser executado;
  • SJF (Shortest Job First): Onde o menor processo ganhará a CPU e atrás do mesmo formar uma fila de processos por ordem crescente de tempo de execução;
  • SRT (Shortest Remaining Time): Neste algoritmo é escolhido o processo que possua o menor tempo restante, mesmo que esse processo chegue à metade de uma operação, se o processo novo for menor ele será executado primeiro;
  • Algoritmo Loteria: O Sistema Operacional distribui tokens (fichas), numerados entre os processos, para o escalonamento é sorteado um numero aleatório para que o processo ganhe a vez na CPU, processos com mais tokens têm mais chance de receber antes a CPU.
  • RR (Round-Robin): Nesse escalonamento o sistema operacional possui um timer, chamado de quantum, onde todos os processos ganham o mesmo valor de quantum para rodarem na CPU. Com exceção do algoritmo RR e escalonamento garantido, todos os outros sofrem do problema de Inanição (starvation).
  • Múltiplas Filas: São usadas várias filas de processos prontos para executar, cada processo e colocado em uma fila, e cada fila tem uma política de escalonamento própria e outra entre filas.
Todos os algoritmos classificam os processos em estados: Iniciando, Pronto, Executando, Entrada/ Saída e Terminado.



Comentário
O Escalonamento permite que o Sistema Operacional faça o compartilhamento do CPU entre os os processos.
Os principais algoritmos de escolamento são os citados na questão.
Mapas Mentais
Mapa mental dos algoritmos de escalonamento


E agora o mapa mental do principal algoritmo de escalonamento – Roud-Robin. Neste algoritmo duas informações importantíssimas: Fatia de tempo (Timeslice/Quantum) e Preemptivo.




Escalonamento (Scheduling)
A decisão de qual o próximo processo deve ser executado é chamado escalonamento (scheduling) , e pode ser feito em uma grande variedade de maneiras.
Escalonadores por cooperação geralmente são muito simples, já que os processos são organizados em fila circular (ROUND ROBIN). Quando um processo corrente se deixa, vai para o fim da fila. O processo no topo da fila é então executado, e todos os processos se movimentam um lugar para cima na fila. Isso provê uma medida justa, mas não impede que um processo monopolize o sistema (não se deixando).
Escalonadores preemptivos usam um relógio em tempo real que gera interrupção a intervalos regulares (digamos, a cada 1/100 de um segundo). Cada vez que  uma interrupção ocorre, o processador muda para outra tarefa. Sistemas que geralmente empregam esse tipo de escalonamento atribuem prioridades a cada processo, de forma que alguns podem ser executados mais freqüentemente que outros.
 

Em se tratando de gerenciamento da informação, dados estruturados que descrevem, identificam, explicam, localizam e, portanto, facilitam a recuperação, uso e gestão de recursos de informação, são chamados de:

A resposta é Metadados, ou Metainformação, são dados sobre outros dados. Um item de um metadado pode dizer do que se trata aquele dado, geralmente uma informação inteligível por um computador. Os metadados facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações dos dados.