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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Qualidade de software – CMMI 1.2

QUALIDADE DE SOFTWARE CMMI
Olá vamos focar no conceito de qualidade de software que tem sido muito cobrado em concursos.


PARTE I - Conceitos básicos


1 - CMMI


Origem - CMM (93) que foi o primeiro modelo de maturidade para a área de TI. SW-CMM Que deu origem a uma série de modelos:
SE - CMM - Engenharia de sistemas
SA - CMM - Aquisição de software
SECAN - S.E. Capability Assessment Model
EIA 731 - Capabily model


E finalmente às áreas ISO com normas para processos de Software, Processos de Sistema e Melhoria de processos ( ISO/IEC 12207, 15288 e 15504).


Neste constexto temos vários modelos sendo desenvolvidos, e em várias organizações. O que acontece que as organizações começaram se defrontrar com n modelos a seguir, mas a partir do momento que eu quanto organização adoto modelos diferentes de diferentes fontes, isso acaba tornando um problema na integração das ações. Por conta disso as organizações se viam limitadas na melhoria dos processos. Então surgiu a demanda pela Integração desses modelos. 


CMMI é a integração: ideia para unificar conceitos O projeto do CMMi teve que com grande objetivo INTEGRAR (SE, SE, SA) e mais estrutura conceitual comum construída de maneira tal para permitir a agregação de novos conteúdos,novas disciplinas, esse foi o objetivo. Então é que o projeto CMMI foi buscar no mercado as referências:


1 - CMM for software (93) v.1
2 - CMM for software (97) v.2
3 - EIA 731 (98) engenharia de sistemas
4 - IPPD CMM (97) des. de produtos e processos de trabalho. Foram integrados dentro do CMMI versão 1.1(2002)
1.2(2007)
CMMi para aquisição (2007)
CMMi para serviços (2007)


É preciso conhecer as duas versões para concursos.



DISCIPLINAS


SW - Engenharia de software: Desenvolvimento de software (aplicativos) a engenharia de software envolve abordagem para desenvolvimento, operação e manutenção de software. Ainda que não temos nenhum processo que foque operação.


SE - Engenharia de sistemas: abordagem sistemática aplicada a transformação da necessidade de uma organização em produtos completos Solução completa ou sistemas que podem envolver hardware ou pode envolver software.


IPPD (desenvolvimento integrado de produto e processo): trata da colaboração entre a equipe de desenvolvimento e a equipe de produção/operação para garantir que ao longo do projeto elas participem do processo de desenvolvimento, e com isso garantir que as necessidades dos usuários serão atendidos.


SS ( Gestão de fornecedores): é uma abordagem mais complexa, mais abrangente, quando essas contratações são mais críticas. Dentro das disciplinas de Engenharia de software e sistemas temos a gestão de contratos. De fato gerenciar o trabalho do fornecedor.


Essas 4 disciplinas podem ser agregadas em variações do modelo.


Versão 1.1 - 4 conjuntos possíveis de disciplinas:
CMMI - SW
CMMI -SE/SW
CMMI-SE/SW/IPPD
CMMI-SE/SW/IPPD/SS



CADA UM em duas representações possíveis:


- CONTÍNUA
- ESTÁGIO


Versão 1.2: 
novo conceito - CONSTELAÇÃO: que é o CONJUNTOS DE ÁREAS relacionadas entre si, isto é, conjunto de componentes para que vou reunir em um modelo para atender a uma necessidade específica.


O CMMI 1.1 evoluiu para CMMI 1.2 Dev: CMMI para desenvolvimento de software, o que a organização deve tratar para desenvolver software.  E da versão 1.1 nasce novos modelos para tratar especificamente de aquisições e serviços:


CMMI para Aquisições (CMMI - Acq) - ótica de quem está contratando um terceiro para desenvolver.


CMMI pra SErviços (CMMI-Svc): na verdade não é um modelo exclusivo de TI, e sim gerencia de serviço de qualquer natureza. Não é concorrência do ITIL.


CMMI 1.2 DEV: o modelo passa ser mais consolidado. Conjuntos possíveis de disciplinas. (Eng. de software- SW, Eng. de Sistemas-SE, Gestão de fornecedores-SS) só IPPD fica como opcional.


CMMI 1.1: 4 conjuntos possíveis de disciplinas. ( CMMI - SW, CMMI -SE/SW, CMMI-SE/SW/IPPD,CMMI-SE/SW/IPPD/SS)




PARTE II


CMMI 1.2


Vamos continuar falando da estrutura do modelo:


CMMI 1.1 – CONJUNTO DE DISCIPLINAS


CMMI 1.2 – CONSTELAÇÕES


As áreas de processo. No CMM tínhamos as famosas KPAs, áreas chaves de processo. No CMMI temos áreas de processo ou simplesmente processo – muito utilizado nos concursos o termo apenas processo.


Uma área de processo é um conjunto de práticas que são relacionadas entre si, no sentido de que elas satisfazem um conjunto de metas, de objetivos que são importantes para realizar melhorias significativas na área.



Área de processo: aspecto da Engenharia de software e dentro deste aspecto que se relacionam e que deven allcançar um objetivo.


As Áreas de processos estarão vinculadas à disciplinas:


· SE/SW : 22 áreas de processos. Eng de software = software (vrs 1.1)


· Engenharia de Sistemas: o que muda em relação Engenharia de Software é apenas a abrangência do modelo. Se eu estou só com engenharia de software o que vale é só para software, se eu agrego engenharia de sistemas, então passa a valer para software e sistemas.


· SS: 1 área de processo adicional (Gerência integrada de fornecedores), no CMMI 1.1 é opcional, se eu agregar o modelo passará a ter 23 áreas de processos.


· IPPD: 2 áreas de processos adicionais (integração de equipes e ambiente organizacional para integração ocorra.


-->IPPD sempre opcional, em qualquer versão.


Na Versão 1.2 o modelo já inclui sistemas, software e gestão integrada de fornecedores --> 23 áreas de processos.


Então, dependendo da versão e conjunto de disciplina que estou usando o CMMI pode ter 22, 23 ou 25 áreas de processo.


A descrição dessas áreas de processos, vai ser sempre a mesma, tanto faz se estou na representação Contínua ou por Estágio, que veremos na parte III mais detalhadamente, ok? Importante lembrar os processos são os mesmos o que muda a forma como vamos lidar com esses processos.


Temos na Versão 1.2: Constelação, Disciplinas e dentro das disciplinas áreas de processos.


Outros componentes do CMMI: Metas e Práticas (para que a área de processo serve e não tanto os detalhes, como deve ser executada.)


-->Para concurso: Área processos e as Metas das áreas de processos. Práticas, entender o conceito, mas não tem sido foco em concursos, que são nosso objetivo ok?


Metas Específicas: recebem esse nome porque são específicas de cada área de processo, ou seja, cada área de processo tem suas próprias metas específicas, que vão dizer qual é o resultado que aquela área de processo tem que alcançar. O que define uma área de processo são exatamente suas metas específicas.


Práticas Específicas, que nos dizem que atividades eu preciso realizar para garantir que eu vou sim alcançar aquelas metas da área de processo. 
Foco: Execução do Processo.


As metas definem o que é importante em cada área de processo (metas específicas) as práticas nos indicam o que é necessário fazer para alcançar essas metas (práticas específicas).



Daí nós temos um segundo conjunto, metas genéricas e práticas genéricas:


Metas genéricas: são vinculadas aos níveis de capacidade dos processos (cada processo pode ser avaliado de forma individual em um nível de capacidade, que nós veremos no modelo contínuo parte III). Para cada um desses níveis eu tenho uma meta genérica que diz, o que o processo tem que alcançar para que eu possa considerar que ele está em um determinado nível de capacidade. As metas genéricas são aplicáveis indistintamente a todos os processos do modelo.


--> Meta Específica cada processo tem o seu.


--> Meta genérica cada nível de capacidade tem o seu e vale para todos os processos.


-->As Práticas Genéricas vão me dizer como é que consigo alcançar aquelas metas genéricas, isto é, quais as atividades de gerenciamento que eu preciso ter, para garantir que o processo chegue aquele nível de capacidade. Foco : Gerenciamento do processo.


Os elementos do CMMI podem ser classificados em 3 grandes grupos:


- Requeridos (obrigatórios, mandatórios): a organização não tem como fugir deles, quer dizer quando vai fazer uma avaliação baseada no modelo. Para responder qual o Nível de capacidade dos meus processos, Modelo Contínuo ou qual o Nível de Maturidade da minha organização - modelo por Estágios.


--> METAS são elementos obrigatórios, a organização tem que comprovar esta alcançando as metas.


--> PRÁTICAS, são o que o modelo chama-se de esperado, no sentido de que espera-se que a organização adote determinadas práticas como forma de alcançar as metas que ela é obrigada a alcançar. 


- Esperados: espera-se que a organização alcance determindas práticas como forma de alcançar o que deseja alcançar. Num processo de avaliação as práticas podem ser substituídas por outras práticas 'não padrão' para determinada área de processo, isto é, alternativas aceitáveis, para que as metas possam ser alcançadas. Orientam a implementação de melhoria de processos e a realização de avaliações.


- Elementos Informativos: todos os demais elementos do modelo, informações complementares, apenas para explicar a área de processo. Fornecem detalhes que ajudam a compreender as metas e as práticas e como elas podem ser realizadas.


--> Do ponto de vista de uma avaliação, a organização têm as práticas recomendadas ou práticas equivalentes? E com base na aplicação destas práticas consegue demonstrar que alcança as práticas estabelecidas no processo?


Nas avaliações CMMI , lembre-se do conceito de Organização, sinônimo de escopo de avaliação, ou seja, não se faz uma avaliação CMMI na empresa inteira, mas sim em uma área, uma filial, um grupo, um padrão de processo específico, delimitado. Organização diz respeito ao escopo definido para cada avaliação, que pode ser muito pequeno ou eventualmente grande.



Vamos amarrar os conceitos até aqui:


Quanto à estrutura geral do modelo


CONSTELAÇÃO -- dentro da constelação: várias Disciplinas dentro do modelo (SW-engenharia de software, SE-Engenharia de Sistemas, SS-gestão de fornecedores, IPPD-desenvolvimento integrado de produtos e processos) --> se desdobram em Áreas de Processo e vinculadas a cada área de processo --> Metas específicas e por fim --> Práticas Específicas ligadas a Metas Específicas. Relação sempre de 1-N. Uma constelação com várias disciplinas, cada disciplina com várias Áreas de Processo, cada Área de Processo com um ou mais Metas Específicas e Cada Meta Específica, vinculada a uma ou mais Metas
Específicas e por fim Práticas Específicas ligadas a essas Metas Específicas (Relação 1-N)
Constelação--<Disciplinas(SW, SE,SS,IPPD)--<Área de Processo--<Meta Específica--<Prática Específica


Em paralelo, na estrutura de Avaliação, temos os Níveis de Capacidade que será a parte de estrutura comum, conceitual do modelo. Dentro desta estrutura temos a definição de Metas Genéricas: Cada nível de capacidade tem a sua (relação 1 - 1), que será decomposto em Práticas Genéricas. Da mesma forma cada Meta Genérica pode se desdobrar em uma ou mais Práticas Genéricas. (Relação 1-N) 


NÍVEL DE CAPACIDADE---Meta Genérica---<Prática Genérica


Lembrando que:


· Metas específicas cada área de processo tem a sua.
· Metas genéricas cada nível de capacidade tem a sua. Dentro dessas metas genéricas vamos fazer a decomposição nas Práticas Genéricas.


--> Esta é a estrutura geral do CMMI. Para cada área de processo as metas específicas e vinculada a cada meta específica um conjunto de práticas especícas.


No estrutura de avaliação do CMMI:


Nível de capacidade, uma meta genérica para cada nível de capacidade (1-1) e várias práticas genéricas associadas a cada um dessas práticas genéricas.




CONCEITOS BÁSICOS ATÉ AQUI: Constelação, Disciplinas, Áreas de Processo, Práticas Específicas e Genéricas, Metas Específicas e Genéricas e por fim saber a origem do modelo: CMM, EIA 731,IPD CMM.


Próxima parte: estruturas, representação contínua e representação por estágio. Não perca!



PARTE III


REPRESENTAÇÃO CONTÍNUA


A visão dos processos individuais - Se o meu objetivo é tratar cada processo como uma entidade isolada. Atribuo níveis de capacidade para cada processo.


Na representação contínua o resultado é representado sobre a forma de um gráfico de barras, considerando dois eixos (X - dimensão de processos, onde o meu foco é na definição de quais processos são relevantes a serem avaliados, o segundo eixo Y é a dimensão de capacidade, ou seja, qual o nível de capacidade do meu processo). Cada área de processo pode ter um nível de capacidade distinto, de acordo com a realidade da minha organização.


Existem seis níveis de capacidade, de 0 a 5:


5 - Otimizado
4 - Gerenciado Quantitativamente;
3 - Definido;
2 - Gerenciado;
1 - Executado;
0 - Incompleto;


REPRESENTAÇÃO POR ESTÁGIOS


Um nível de maturidade é uma base evolucionária definida de melhoria de processo. Cada nível de maturidade estabiliza uma parte importante dos processos da organização. Nos modelos CMMI com representação por estágio, existem cinco níveis de maturidade, onde cada camada inferior estabelece a fundação para a camada superior, para permitir a continuação de uma melhoria consolidada do processo. É como seu eu tivesse fatias da organização, onde cada fatia seria um degrau para subir para chegar a um nível maior de maturidade. Estes níveis encontram-se numerados de 1 a 5:


5 - Otimizado
4 - Gerenciado Quantitativamente
3 - Definido
2 - Gerenciado
1 – Inicial


Na representação contínua, as áreas de processo encontram-se organizadas por categoria:







Diferenças entre as duas representações:


No quadro seguinte são apresentadas de forma sucinta as principais diferenças entre a representação contínua e segmentada:





A representação contínua disponibiliza uma abordagem flexível à melhoria dos processos. Uma organização poderá optar por melhorar o desempenho de um único aspecto relacionado com um processo, ou poderá trabalhar em várias áreas alinhadas de forma estreita com os objetivos de negócio da organização.


Esta representação também permite que uma organização melhore diferentes processos a velocidades variáveis. Existem, no entanto, algumas limitações no nível das escolhas da organização, devido às dependências entre algumas áreas de processo. A representação por estágios já não permite uma abordagem tão flexível como à representação contínua, no entanto simplifica a comparação entre as organizações que utilizam este modelo de representação, sendo o único que permite o reconhecimento por parte do SEI - Software Engineering Institute que uma organização se encontra num determinado nível de maturidade. Não existe uma representação melhor do que a outra. A decisão deverá pertencer à organização, que deverá escolher o modelo que melhor satisfaça as suas necessidades de melhoria de processo.



PARTE IV - Gerenciamento de Projetos


Já vimos os conceitos básicos e estrutura do CMMI, agora vamos ver os processos.


Dentro do CMMI os processos podem ser agrupados de duas formas:


1 - Níveis de Maturidade (2 a 5)
2 - Categorias de Processos - vamos ver aqui as categorias que pertencem aos processos de Gerenciamento de Projetos.


Teremos três processos de nível 2, quatro processos de nível 3 e um processo de nível 4. Oito processos, portanto sendo que os três primeiros do nível 2 são as Áreas Básicas do Gerenciamento de projetos, as duas últimas Áreas Avançadas.


Veja a tabela resumo:







O que é importante guardar na área de Gerenciamento de Projetos?


• Quais são os processos;
• A que nível de maturidade cada processo pertence;
• Que categoria pertencem;
• Quais são seus objetivos.


Faremos abordagem semelhante para a próxima categoria: Gerenciamento de Processos. 



PARTE V


Gerenciamento de Processos só aparece no CMMI Nível 3:


• Foco no Processo Organizacional
• Definição do Processo Organizacional
• Treinamento Organizacional


Vamos detalhá-los, sempre pelos objetivos e metas específicas de cada um, vamos lá:


1 – Foco no processo organizacional


Objetivo: estabelecer a capacidade de melhoria de processos, baseada na compreensão de pontos fortes e pontos fracos do processo padrão.


META 1 – Determinar as oportunidades de melhoria de processo
META 2 – Planejar e implementar as atividades de melhoria de processos.


2 – Definição do Processo Organizacional (Onde de fato eu construo o meu padrão)


Objetivo: Estabelecer e manter um conjunto útil de ativos dos processos organizacionais. 


O que são Ativos de Processos?  São os artefatos relacionados à descrição, implementação e melhoria de processos (políticas, indicadores, descrições, ferramentas, etc.)
META1 – Estabelecer ativos de processos organizacionais




3 – Treinamento Organizacional


Objetivo: Desenvolver habilidades e conhecimentos das pessoas para que elas desempenhem seus papéis de forma eficiente e efetiva.


META 1 – Estabelecer a capacidade de treinamento, montar a estrutura de treinamento.
META 2 - Prover o treinamento necessário, o conhecimento certo para cada um exercer o seu papel.


4 - Desempenho do Processo Organizacional


Objetivo: Estabelecer e manter compreensão quantitativa do desempenho do processo padrão da organização e suportar a definição de objetivos quantitativos de desempenho e qualidade para o gerenciamento quantitativo dos projetos.


GQP = onde eu vou ver onde o projeto está ou não alcançando as suas metas.
META 1 – Estabelecer modelos e linhas base de desempenho do processo, os meus parâmetros que retratam o desempenho.




5 - Inovação e Implantação Organizacional


Objetivo: Selecionar e implementar melhorias incrementais e inovações que melhorem de forma mensurável os processos e tecnologias da organização, em suporte aos objetivos do negócio.


META 1 – Selecionar melhorias
META 2 – Implementar melhorias


Quando se fala em gerência de processos, temos uma área bem reduzida, mas com grandes desafios. É importante entender a finalidade de cada processo então fica mais tranquilo compreender como ele se relaciona. Separação por nível, objetivos e metas. 


PROCESSOS DE ENGENHARIA


Apenas um processo nível 2 e todos os outros o nível 3
Aqui sim temos os processos para engenharia de software de Sistemas, porque o conceito básico do CMMI é que só se alcança maturidade via GESTÃO, por isso no nível 2 temos apenas Gerencia de Requisitos que é o próprio Escopo. No nível 3 é que aparecem os demais requisitos de Engenharia. A lógica é, Engenharia só é requisito em um processo quando eu for definir um padrão.


Enquanto eu estiver no nível 2 o foco é gerenciar projetos individuais então o processo que eu estou utilizando de Engenharia não é tão importante. O importante é capacidade de gerenciar cada processo dentro de cada projeto. Já no nível 3 quando eu vou criar um padrão aí sim esse padrão tem que ser mais robusto e se incluem os requisitos da área de Engenharia. 


Vamos ver quais são e entendê-los:


1 - Gerenciamento de Requisitos


Objetivo: Gerenciar os requisitos de produtos e componentes de produtos e identificar inconsistências entre esses requisitos e os planos de produtos do projeto. Isto é, garantir que o trabalho que eu faço está coerente com os requisitos, ao escopo definido.


META 1 – Gerenciar requisitos


Indo para o nível 3 teremos:


2 – Desenvolvimentos de Requisitos


Cuidado com esta diferença entre os nomes (Gerenciamento e Desenvolvimento) e os níveis de cada um. Como vamos guardar? Nível 2 o foco é Gerenciar e só no nível 3 teremos o Desenvolvimento porque as atividades e Engenharia só aparecem no nível 3.


Objetivo: Produzir e analisar requisitos de cliente, produto e componente de produto. O processo é sistemático para as metas serem alcançadas.


META 1 – Desenvolver requisitos de cliente
META 2 -  Desenvolver requisitos de produto
META 3 – Analisar e validar requisitos, para garantir que estejam completos.


3 - Solução Técnica


A Análise, Projeto e Desenvolvimento tá tudo aqui dentro.


Objetivo: Desenhar, Desenvolver e implementar as soluções (produtos, componentes e processos para atender os requisitos estabelecidos).


META 1 – Selecionar soluções de componentes do produto.
META 2 – Desenvolver o desenho.




4 – Integração de Produtos


Objetivo: montar o produto a partir dos componentes, garantir que o produto integrado funciona adequadamente e entregar o produto para o cliente. É o final da cadeia.


META 1 – preparar a integração de produto
META 2 – Assegurar a compatibilidade de interfaces. Como um quebra cabeça, uma vez que vários componentes foram desenvolvidos, precisam agora se juntar.
META 3 – Montar os componentes do produto e entregar o produto.


Além desses que formam por assim dizer a cadeia produtiva de Engenharia de Sistemas temos dois outros processos que também são do nível 3 que vão focar na Qualidade.


5 – Verificação


Objetivo: assegurar que os produtos atendem aos requisitos especificados, ou seja, podemos fazer uma associação com o conceito de Teste.


META 1 – Preparar a verificação
META 2 – Realizar revisão por pares (um faz o outro revisa)
META 3 – Verificar produtos selecionados (componentes que precisam ser testados, não precisa ser todos).


6 - Validação


Objetivo: demonstrar que o produto ou componente atende ao seu objetivo esperado quando colocado no ambiente esperado é que tradicionalmente chamamos de homologação.


META 1 – preparar a validação
META 2- Validar produtos ou componentes.



Lembram-se da prova da APEX/2009 estes dois conceitos foram cobrados, assim mesmo, apenas a diferença entre Validar e Verificar com uma ‘sopa de letrinhas’. Muito bem, podemos dizer que esses processos de Engenharia eles funcionam num fluxo, diferentemente dos demais, ou seja:


GERENCIAMENTO DE REQUISITOS É aqui o início para Desenvolvimento de Requisitos Solução Técnica (construir componentes a partir dos requisitos) Integração de Produtos e por fim dando sustentação os dois processos: Verificação e Validação.


GERENCIAMENTO DE REQUISITOS


Desenvolvimento de Requisitos Solução Técnica (construir componentes a partir dos requisitos) Integração de Produtos




PARTE VI


Vamos ver a última categoria de processos que está faltando do CMMI para fecharmos este assunto, que á categoria de SUPORTE. São aqueles que vão dar apoio aos processos de Gerente de Processos, Gerencia de Projeto e Engenharia. Por isso recebem este nome processos de SUPORTE, são processos absolutamente acessórios aos demais.


Temos dois processos nível 2, mais dois processos nível 3 e um processo nível 5:


Processo do Nível 2


• Gerenciamento de Configuração
• Garantia de Qualidade de Processo e Produto
• Medição e Análise


Processo do Nivel 3


• Análise e Solução de Decisões
• Ambiente Organizacional para Integração


Processo do Nível 5


• Análise e Solução de Causas


Vamos entedente em detalhes:


1 - Gerenciamento de Configuração


No PMBOK dentro dos processos de controle integrado de mudanças, tínhamos a exigência de um sistema de gerencia de configuração. Aqui no CMMI a lógica se inverte o CMMI, define o processo Gerencia de Configuração e diz como meta da gerencia de configuração eu vou rastrear e controlar mudanças. Na prática quer dizer eu vou controlar mudanças e eu preciso fazer gestão de configuração.


• Objetivo: Estabelecer e manter a integridade de produtos por meio da identificação, controle e auditora da configuração. Então lá no PMBOK temos Controle Integrado de mudanças, no CMMI é a Gerencia de Configuração, no processo nível 2, enfase em gerencia de projetos.


• Meta 1 - Estabelecer linhas de base
• Meta 2 - Rastrear e controlar mudanças
• Meta 3 – Estabelecer integridade


2 – Garantia de Qualidade de Processo e Produto


O nome não poderia ser mais claro, quer dizer eu vou querer verificar a qualidade do Processo que eu estou utilizando e a qualidade dos produtos que estão sendo gerados.


• Objetivo: Prover a gerencia com visão objetiva sobre os processos e produtos associados.


• Meta 1 – Avaliar objetivamente processos e produtos
• Meta 2 – Prover visão objetiva


3 – Medição e Análise


Processo que vai se preocupar em estabelecer minha capacidade de mensuração, capacidade de coletar informações sobre os processos e entregá-las a quem precisa desta informação, para subsidiar a gestão.


• Objetivo: desenvolver e sustentar capacidade de mensuração usada para suportar as necessidades de informações gerenciais.


• Meta 1 – Alinhar atividades de mensuração e análise
• Meta 2 – Prover resultados das medições


Agora nós temos mais outros dois processos de Nìvel 3:


1 - Análise e Solução de Decisões


Esse junto com o gerenciamento de riscos é o responsável pela proatividade no nível 3, não é para apagar incêndio, pois existem critérios para se tomar decisão.


• Objetivo: Analisar possíveis decisões usando um processo formal de avaliação com critérios estaelecidos.


• Meta 1 – Avaliar alternativas


2 – Ambiente Organizacional para Integração


Este é o processo que estava faltando de IPPD, o foco é dar a infraestrutura e dar a gestão necessária para que eu consiga de fato integrar as equipes.


• Objetivo: Prover a infraestrutura para a integração de pessoas no desenvolvimento integrado de produto e processo (IPPD).


• Meta 1 – Prover infraestrutura de IPPD
• Meta 2 – Gerenciar pessoas para integração


Por fim nosso último processo, agora no nível 5:


1 – Análise e Solução de Causas



O que se quer neste nível é melhoria sistemática de processos e produtos. Identificar e agir para que não ocorram novamente.


• Objetivo: Identificar causas de defeitos e outros problemas e tomar ações para prevenir sua recorrência.


• Meta 1 – Determinar causas e defeitos
• Meta 2 – Endereçar causas de defeitos


Vamos resumir? No quadro abaixo temos um quadro onde nas colunas temos o nível de maturidade, nas linhas categoria de processos e nas células qual área de processo pertence a cada nível e maturidade e cada categoria de processos. Depois de estudar este material, você precisa ter absorvido os conceitos básicos: disciplina, área de processos, metas e práticas e as estruturas da representação contínua e por estágios. Além desses conceitos básicos, esse ‘quadrinho‘ deve ser totalmente internalizado, de tal forma que você consiga fazer outro sem olhar. 


Vamos tentar?
Pense assim para começar seu estudo?


• Quais os níveis? Coloque nas colunas (azul)
• Quais as categorias? Coloque nas linhas (verde)
• E quais são os 25 processos e onde eles entram em cada células (cinza)


Tendo esse quadro na cabeça e conceitos básicos de CMMI é fato que até hoje, 90% das questões de provas perguntam ou os conceitos, ou que área de processos pertence a qual categoria, ou qual é a finalidade ou objetivo de uma determinada área de processo. Então é disso é o que precisamos para as provas!
Vejam o quadro:







Fonte: waltercunha.com

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